Taurino Araújo participa da Semana Nacional do Livro na Universidade Federal do Sul da Bahia
Sob a coordenação da professora Rosangela Cidreira, da Coordenadora do Sistema de Bibliotecas da UFSB, Raquel Santos, de Vanesca Hosana e Vanessa Brugni, do arquivista Danilo Fragoso Pitombo e dos estudantes Geanne Silva e Wallace Pinheiro, a Universidade Federal do Sul da Bahia, Campus Jorge Amado de Itabuna, promove, de 24 a 27 de outubro de 2022, a III Semana Nacional do Livro e da Biblioteca (SNLB/2022) com o Tema Participação Cidadã com Mediação às Avessas: da locução escritural à interlocução espontânea com as diversas audiências, para o desenvolvimento do letramento democrático nos campos da filosofia, da ciência e das artes transmitida pelo instagram. Maiores informações em tempo real no site da instituição: https://ufsb.edu.br
Trata-se de
– Espaço de troca de livros durante a realização da III Semana Nacional do Livro e da Biblioteca Participação Cidadã com Mediação às Avessas (SNLB/2022);
– Espaço de discussão com propostas temáticas que dialogam com a Globalização, a Cidadania, a Democracia e o Letramento Democrático;
– Leitura de textos dramatizados com a distribuição do Selo Literário aos participantes inscritos.
– Palco aberto para recitação e artes Mediação às avessas é uma metodologia de apresentação criada pelo pensador baiano Taurino Araújo que pressupõe a participação ativa do público-alvo. A participação é direcionada pelos questionamentos feitos pelo público ao mediador incentivando-se o deslocamento cêntrico para a figura do receptor também protagonista, categoria específica de sua Hermenêutica da Desigualdade: uma Introdução às Ciências Jurídicas e também Sociais, cujo lançamento mundial completa 04 (quatro) anos neste de 24 de outubro de 2022.
A escolha do método desenvolvido por Taurino Araújo é porque o mundo globalizado solicita dos estudantes novas competências [entre elas o letramento democrático], pois o mercado de trabalho cobrará dele a qualificação e o domínio das novas tecnologias além do conhecimento de línguas estrangeiras, para atuar em mercados multiculturais. “Logo, o cidadão do lugar cede espaço para o cidadão global, o cidadão do mundo [ligado às teias contingenciais desse grande mundo]”, lembra Luciane Stallivieri (2016).
É necessária, portanto, numa perspectiva metodológica de adaptação frente às novas circunstâncias e, obviamente, as sociedades sofrem de alguma forma as influências oriundas da
globalização [tornando-se imprescindível melhor lidar com elas]. Destaca-se aqui que a globalização é um processo que exerce fortes impactos sobre a democracia, e também sobre a cidadania e a participação. Daí a pertinência da Mediação às Avessas desenvolvida pelo pensador baiano Taurino Araújo, com vistas ao fortalecimento de categoria especifica de sua Hermenêutica da Desigualdade, que é o “receptor também protagonista” na perspectiva de um “funcionalismo eclético” que, além das influências estruturais, aposta na centralidade da ação do sujeito, a partir de quem ocorre — a ação e as relações recíprocas — segundo Max Weber (1991, p. 3) e importa, portanto, em ação social, “uma ação que, quanto a seu sentido visado pelo agente ou os agentes, se refere ao comportamento de outros, orientando-se por este em seu curso”. A ação social é a categoria central de sua sociologia. E, para Taurino Araújo, o núcleo da mudança inesperada
que a Mediação às Avessas também proporciona.
Sendo assim, o mundo interconectado e plural incentiva mudanças, mudanças que precisam ser repensadas, conceitos que necessitam de uma redefinição a fim de atenderem às exigências de um novo contexto, com propostas mais reflexivas, interculturais e marcadas pelo diálogo e aprendizagens mútuas. Destarte, é nesse contexto que o funcionalismo eclético do Humanismo em Taurino Araújo aposta na ação dos sujeitos em desvantagem, sendo função da universidade municiá-los com as ferramentas de uma teoria da ação (Max Weber) com vistas ao efetivo usufruto concreto de direitos a que se propõe a epistemologia genuinamente brasileira que é a sua Hermenêutica da Desigualdade.
COLÓQUIO DE ABERTURA — Taurino Araújo e convidados. Participação Cidadã com Mediação às Avessas: da locução escritural à interlocução espontânea com as diversas
audiências, para o desenvolvimento do letramento democrático nos campos da filosofia, da ciência e das artes – Os cem da Semana de Arte Moderna, segunda-feira (24/10/22), 10 h.
OUTRAS ATRAÇÕES
O objetivo III Semana Nacional do Livro e da Biblioteca com o Tema Participação Cidadã com Mediação às Avessas (SNLB/2022) é que os seus participantes ampliem seus conhecimentos
por meio da discussão de alguns conceitos, temas e/ou palavras necessárias à compreensão deste novo contexto global e também nacional, como: democracia, cidadania e participação, o evento
apresenta como público-alvo estudantes da Educação Básica, Graduação, Pós-graduação e servidores da Universidade Federal do Sul da Bahia e da CEPLAC, bem como:
– Desenvolver o letramento democrático;
– Incentivar a familiarização de conceitos políticos para o quotidiano do participante da III Semana Nacional do Livro e da Biblioteca (SNLB/2022);
– Desenvolver através desse letramento democrático as competências inerentes à prática cidadã;
– Desenvolver o pensamento crítico e reflexivo sobre os temas democracia, cidadania global, globalização e participação colaborando com as experiências para o quotidiano;
– Criar espaço de memória documental para UFSB.
A partir do emprego da Mediação às Avessas e do Colóquio de abertura Taurino Araújo e os 100 da Semana de Arte Moderna. Prolegômenos de sua Hermenêutica da Desigualdade – uma
epistemologia genuinamente brasileira, os organizadores da III Semana Nacional do Livro e da Biblioteca com o Tema Participação Cidadã com Mediação às Avessas (SNLB/2022), esperam
que estes e os outros temas tratados se articulem em torno do:
– Amor pela filosofia, ciência e artes presentes no pensamento de Taurino Araújo em sinergia entre o individual e o social, por conta de suas matrizes de aprendizagem com Abraham Maslow
quando cursou Magistério em Ubatã (1984-1985), embriões da Hermenêutica da Desigualdade e da Mediação às Avessas.
– Segundo Mario Nelson da Costa Carvalho, autor do artigo Taurino Araújo, pensador do agora, quem sabe se situar conforme a sua diferença dispõe de mais independência de sentimento,
pensamento e ação. Destarte, ao remeter a situação determinada, recorrente em diversos sistemas de justiça, este método não apenas identifica desigualdades, mas as diminui, ao ampliar
possibilidades tanto individuais quanto coletivas de superação. Tal ocorre quando, científica e ordenadamente, Taurino se desprende do contingenciamento histórico de como era – e tem sido – a lei dos livros (law in the books), na qual o racismo estrutural e outras formas de discriminação, dissimulados, se inserem. Considerada por Pedro Lino de Carvalho Jr. “uma epistemologia brasileira”, o alargamento da figura do receptor também protagonista da magistral historiografia de Taurino Araújo supera desvantagens reais e constrói a efetividade da lei em ação, para solucionar, satisfatoriamente, as questões processuais concretas (law in action)
– O Humanismo em Taurino Araújo, portanto, decorre daquele mesmo estado de espírito que começa com o Renascimento, no qual tanto os problemas quanto as abstrações passaram a extrapolar o cotidiano, ao adentrar em 6 mil anos do pensamento universal. Na epígrafe de sua Epistemologia, aliás, consta Johannes Kepler (1571-1630) eis que o trabalho de ambos demorou 22 anos para ser realizado.
– “Aquello que hace 22 años profeticé (…) Finalmente lo traje a la luz, y conocí su verdad más allá de todas mis expectativas (…) Nada me detiene. Me entrego a una verdadera orgía sagrada. Los dados fueron lanzados. El libro fue escrito.No me importa que sea leido ahora o solo por la posteridad. Puede esperar 100 años por su lector, si el propio Dios esperó seis mil años para que un hombre completase Su obra”. Johannes Kepler
– A Poética de uma escrita fluída, pois poética é a fabricação do que ainda não é, mas passa a ser.
– A Hermenêutica da Desigualdade de Taurino Araújo é uma epistemologia genuinamente brasileira — afora o conceito de verdade absoluta [conforme sonhou a Semana de Arte Moderna, em
sua tensão por consagrar o canônico brasileiro e ao mesmo tempo ser o anticanônico da ruptura]
— abrangente de pelo menos 19 áreas conhecimento.
– Na Hermenêutica da Desigualdade a rotulação é imprescindível para expandir o conhecimento.
– V. exemplo do Supermercado em Everardo Rocha:
– Ao fazer nosso shopping neste supermercado imaginário, será que poderíamos comprar com absoluta certeza nossos produtos? Ou corremos o risco de confundir nosso shampoo de limão
com o detergente de menta, ambos verdes, cheirosos e viscosos? E a brancura terapêutica do sal de frutas seria ela facilmente distinta da brancura higiênica do talco? O leite em pó do café da
manhã não poderia passar pela farinha de trigo do bolo? E o álcool de uso doméstico ao invés de cachaça de uso festivo? E o universo dos medicamentos, não seria simplesmente caótico?
Sempre que penso no misterioso mundo dos produtos gaseificados, sei que nunca seria capaz de separar os vapores: remédios de garganta, desodorantes ou, mais radicalmente, inseticidas
ou tintas – todos disfarçados pela mágica forma do aerossol e pelas nuances discretas das fragrâncias.
– Sim, compartilhá-las, socializá-las como experiência e, assim, torná-las próprias! Assim também esta pesquisa, com base nas conclusões de Jorge Larrosa Bondía (2002, p.21):
– Nomear o que fazemos, em educação ou em qualquer outro lugar, como técnica aplicada, como
práxis reflexiva ou como experiência dotada de sentido, não é somente uma questão terminológica. As palavras com que nomeamos o que somos, o que fazemos, o que pensamos, o que
percebemos ou o que sentimos são mais do que simplesmente palavras. E, por isso, as lutas pelas palavras, pelo significado e pelo controle das palavras, pela imposição de certas palavras e
pelo silenciamento ou desativação de outras palavras são lutas em que se joga algo mais do que simplesmente palavras, algo mais que somente palavras.
– Palavras no que tange a reviver uma experiência e, com isso, torná-la própria:
– Se a experiência não é o que acontece, mas o que nos acontece, duas pessoas, ainda que enfrentem o mesmo acontecimento, não fazem a mesma experiência. O acontecimento é comum,
mas a experiência é para cada qual sua, singular e de alguma maneira impossível de ser repetida. O saber da experiência é um saber que não pode separar-se do indivíduo concreto em quem
encarna. Não está, como o conhecimento científico, fora de nós, mas somente tem sentido no modo como configura uma personalidade, um caráter, uma sensibilidade ou, em definitivo, uma
forma humana singular de estar no mundo, que é por sua vez uma ética (um modo de conduzir-se) e uma estética (um estilo). Por isso, também o saber da experiência não pode beneficiar-se
de qualquer alforria, quer dizer, ninguém pode aprender da experiência de outro, a menos que essa experiência seja de algum modo revivida e tornada própria.
– Dona de uma invejável Fortuna Crítica composta de mais de 60 artigos, a Hermenêutica da Desigualdade de Taurino Araújo foi muito bem recepcionada pelo público e pela crítica em mais de
19 áreas do conhecimento com primeira edição esgotada em apenas 39 dias.
– A Poética de um saber apaixonado, que se apoia no conceito de história global, compreensiva do Eu, do Nós e Isto presente nos diversos níveis de realidade e da sua investigação com vistas a fortalecer a figura do “receptor também protagonista.
– Segundo Eduardo Boaventura, a Hermenêutica da Desigualdade é uma teoria do direito e das ciências sociais que considera a desigualdade conceito fundamental para a solução de problemas com utilização ampliada aos negócios, saúde, governo, educação, e terceiro setor a partir dos variados âmbitos da Hermenêutica em geral, da Filosofia, Sociologia, Economia, História,
Cibernética, Antropologia, Semiótica e do Direito. Saber elaborado para que a análise das sentenças judiciais e dos processos sociais, individuais e criativos parta do mapeamento o mais abrangente possível da realidade; depois, formule respostas provisórias com base na “lei” e no conhecimento; a seguir, formule perguntas e dúvidas apropriadas em face das respostas prov isórias e, por último, estabeleça respostas definitivas dentro da aplicação de uma “lei” específica, tendo em vista realidade-dogmática-zetética-dogmática. É uma epistemologia genuinamente
brasileira — afora o conceito de verdade absoluta [conforme sonhou a Semana de Arte Moderna, em sua tensão por consagrar o canônico brasileiro e ao mesmo tempo ser o anticanônico da
ruptura] — abrangente de pelo menos 19 áreas conhecimento e, por isso, considerada por Nelson Cerqueira um monumento inovador au-delà de Sócrates, Platão e Aristóteles.
Panorama bastante ampliado de interesse e de afeto a Hermenêutica da Desigualdade de Taurino Araújo. Segundo Eliane Boamorte Apoiados em reflexão, emoção e ação, vamos construir vida nova, para além da reprodução automática de textos e palavras. Através de seu método, TAURINO conclama ao banquete, à sociedade de tod@s e para tod@s, ao aperto de mãos, ao abraço fraterno e ao respeito e consideração incondicionais à diferença. Para João Augusto Frayze-Pereira, é na inteligibilidade do outro que “posso sentir-me tocado ao mesmo tempo em que toco” (Merleau-Ponty) e “a mão de outrem vem ocupar o lugar deixado por uma das minhas”.
– Para Ludwing Matheus Von Kac Kneit (2019) Sob a ótica do “direito a uma vida feliz”, a sua Hermenêutica da Desigualdade: uma introdução às Ciências Jurídicas e também Sociais me faz
lembrar a conhecida máxima de Carlo Dossi: “pensare col cuore e escrivere colla testa”. Ali Taurino trabalha tanto com o ideal de corrigir o que estiver “errado” para fazer correção de rumo
(funcionalismo) quanto com a criatividade do indivíduo que atua, sofre, existe e funciona nas diversas estruturas sociais, a exemplo da econômica, apesar da desordem e do “erro” (estruturalismo) e, na tensão dessa musicalidade, concebe também um inédito humanismo com “pegada” sempre na realidade. Há (ou deveria haver) espaço para todos na cidade, mas taurino lembra que até as necessidades psicológicas, muitas vezes, são “tratadas” em função da pressão de grupos sociais. É a “medicamentalização”, o uso não médico de medicamentos que levam as
pessoas a produzirem euforia, libido ou sobriedade que normalmente não desejariam, pois assim satisfazem à coletividade, mas continuam sofrendo por causa do crime, da depressão, falta de
moradia, da exclusão e da pobreza que deveriam ser contornados através da delicadeza e do respeito individual e coletivo, da consideração total das diferenças. Ao “pensar com o coração e
escrever com a cabeça”, Taurino Araújo defende — entre outras coisas — “mais abraços e menos remédios”.
– Taurino Araújo é escritor, jurista e advogado. Sua Hermenêutica da Desigualdade é considerada pela crítica uma Epistemologia genuinamente brasileira conforme sonhou a Semana de Arte
Moderna, consagradora do canônico brasileiro e do anticanônico da ruptura com incursão em 19 áreas do conhecimento.
– Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad del Museo Social Argentino (Buenos Aires), especialista em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira (Rio
de Janeiro), Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC, 1993 e Especialista em Gestão de Pessoas: Carreiras, Liderança e Coaching pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Especialização em História e Antropologia, Faculdade Serra Geral – Minas Gerais, 2022. Secretário do Ano – Ubatã. Medalha Thomé de Souza – Câmara Municipal de Salvador – CMS, 2011. Título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira, maior honraria do Estado. Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, 2013. Cidadão Honorário de Salvador – CMS, 2009. Cidadão Honorário de Gongogi – CMG, 2009. Título de Cidadão Feirense, Câmara Municipal de Feira de Santana, 2016. Sessão Especial da Câmara de Vereadores de Itabuna comemorativa do Cinquentenário de Taurino Araújo, com debate sobre a sua Hermenêutica da Desigualdade e reflexos na Universidade e Ensino Públicos e Gratuitos. Moção de Congratulações da Câmara de Vereadores de Itabuna pelo transcurso do Cinquentenário de Taurino Araújo e sucesso desua Hermenêutica da Desigualdade: Uma Introdução às Ciências Jurídicas e também Sociais, 2019. Destaque 2018 – Amigo do Hapkido, Confederação Brasileira de Hapkido, 29 de maio de 2018. Investidura na patente de Grande Inspetor Geral da Ordem, Grau 33, pelo Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, 2022. Membro Honorário do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil. Placa-moção de Honra ao Mérito ao cidadão Taurino Araújo – Secretaria de Educação, Ubatã, 2022. Título 10anos de Maçonaria Regular – Loja Maçônica Francisco Borges de Barros de Estudos ePesquisas Maçônicos nº 137, Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), 2022. Sócio Efetivo do Trissecular Instituto dos Advogados da Bahia – IAB e Sócio Efetivo da Associação Bahiana de Imprensa – ABI.
– A Hermenêutica da Desigualdade de Taurino Araújo proporciona um mais completo mapeamento da realidade, focalizando com mais precisão o Eu, o Nós e o Isto, desses diversos níveis do
real com vistas à compreensão e intervenção nessa realidade.
– Uma obra interligada a todos os ramos da ciência, da filosofia e das artes. O método hermenêutico é o método dos filósofos da atualidade e segundo a doutora Fátima Di Gregorio, Taurino Araújo inaugura com a sua Hermenêutica da Desigualdade “A Quarta onda da interpretação”.
– Riqueza Das Trocas Metodológicas. Resultado integrativo da Teoria do Conhecimento: filosofia, ciência e artes.
– Para Antonio Menezes Filho (2022), teríamos no estado de letra, ciência e arte na metodologia desenvolvida por Taurino Araújo, exemplificação daquela verdadeira predisposição para captar
não apenas “grandes ideias”, mas os subprodutos da vida diária, a que se refere Charles Wright Mills, os sonhos, os trechos de conversa ouvidos na rua, os “pensamentos marginais”, do cultivo
do “espírito alegre”, que anima a “imaginação sociológica” e possibilita, por exemplo, “uma combinação de ideias que não supúnhamos combináveis” a (…) “um interesse realmente muito grande em ver o sentido do mundo que falta aos [meramente] técnicos”.
– Ampliação de Consciência dos processos por que passamos tão logo por eles passamos.
A Hermenêutica da Desigualdade de Taurino Araújo proporciona acesso mais rápido às pesquisas e conteúdos em diversos campos, questões multidisciplinares e de intertextualidade, num
processo de comunicação mais ampla e mais direta e ativa com a sociedade e suas diversas
audiências.
– Produção relevante de sentido — ao extrapolar os formatos meramente acadêmicos, conforme conclui o doutor Eduardo Boaventura, que se dispôs a participar da conversa com o autor
Taurino Araújo, contribuindo a assim para mediar o diálogo.
A TÍTULO DE CONCLUSÃO SEGUNDO ANTONIO MENEZES FILHO
Eis que o pensador baiano Taurino Araújo, através de “uma empatia imaginada entre psiques que, apesar de distintas, se percebem como integrantes de uma mesma humanidade” desenvolve essa nova teoria para complementar a correta introdução ao estudo do Direito com uma visão da arte literária reproduzindo a vida e o direito regulando as situações geradoras de injustiças na incessante busca de mais… justiça social.
Segundo Eduardo Boaventura, isso se deve à constatação de um existencial específico em Taurino Araújo equivalente àquele universal aristotélico, nessa teoria nascida em terras baianas é o ser
social precedido por suas dores, alegrias e angústias, alçado à consideração absoluta de sua diferença: a “desigualdade é o único idêntico global por excelência”, diria que, sobretudo, alçada a
conceito jurídico fundamental.
É assim que naquele dizer original de Aristóteles (em relação aos homens da técnica) além do quê, os homens de arte como sabem o porquê e a causa, talvez em razão de uma genial sacada, diria
Manuela Motta: “em Taurino Araújo, a intuição ou ‘pressentimento’ do todo (Jean Grondin) espetacularmente ocorre sem prejuízo da concepção do particular que, aqui, coincidirá com o próprio desigual”.
18/10/22