Integrantes de seita rejeitam maconha de facção por considerá-la “impura”

Preferência era pela produzida em estufa, sem “energias negativas; polícia desarticula cultivo e prende estrangeiro 

Policiais civis da 151ª DP (Nova Friburgo, RJ) prenderam, sexta-feira (7), um estrangeiro que mantinha uma plantação de maconha em estufas para abastecer uma seita na localidade de Galdinópolis, na Região Serrana do Rio. Segundo apuraram os agentes, a droga era usada pelos integrantes em rituais religiosos sob o argumento de que precisava ser “pura”.

De acordo com as investigações, o colombiano alegava que a maconha vendida por facções criminosas era carregada de “energias negativas” e, por isso, não deveria ser consumida pelos membros da seita. O cultivo próprio, feito com técnicas específicas e cuidados em estufa, seria uma forma de garantir qualidade e espiritualidade ao produto.

O suspeito foi localizado em um sítio, após denúncias sobre a atividade ilícita. Durante a operação, foram apreendidas diversas mudas de cannabis. O homem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

09/06/25