Salvador vive neste domingo os 103 anos da Festa de Iemanjá

Foto Lucas Moura (PMS)
Salvador realiza mais uma Festa de Iemanjá, neste domingo. A tradicional entrega de presentes e homenagens à Rainha do Mar, no bairro do Rio Vermelho, todo dia 2 de fevereiro, é consolidada como a maior celebração religiosa da cultura afro-brasileira na Bahia e reconhecida como patrimônio imaterial da capital baiana pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) desde 2020.
Em 2025, a festa completa 103 anos e traz como tema ‘Renascer com as Águas de Yemanjá’.
A festa começou nesse sábado (1º), à meia-noite, com a entrega do presente de Oxum no Dique do Tororó. O presente saiu do Terreiro Olufanjá – Ilê Axé Iyá Olufandê, no bairro do Beiru.
Neste domingo, ponto alto dos festejos, o presente principal de Iemanjá saiu às 4h30 também do Terreiro Olufanjá – Ilê Axê Iyà Olufandê para a Colônia de Pesca Z1, no Rio Vermelho, onde ocorreu a alvorada de fogos. O presente principal permanece no caramanchão até as 16h, local onde as pessoas também entregam os seus presentes para a organização em grandes balaios e posterior entrega no mar.
Após as 16h, o presente pprincipal conduzido pelos pescadores para a embarcação e seguirá por mar até o Buraco de Iaiá, buraco em formato de concha situado a 3 milhas náuticas da terra. Das 6h do dia 1º até as 16h do dia 2 de fevereiro, pescadores e colaboradores irão organizar as filas de adeptos e frequentadores para entrada na Casa de Iemanjá e passagem pelo Barracão.
Tradição
Ao longo deste domingo, centenas de pessoas depositam presentes, a exemplo de flores e perfumes, diretamente no mar e também em balaios do barracão, no bairro do Rio Vermelho, em reverência à Rainha do Mar.
A tradição partiu de pescadores da capital baiana, em 1923, que resolveram oferecer presentes para a divindade das águas na expectativa de que ela pudesse resolver o problema da escassez de peixes.
Com informações Priscila Machado – Secom/PMS
FH, 02/02/24