Digaí, Bahia! 17 de outubro de 2024

Professoras da UFRB integram rede nacional de mulheres na Nanociência

Ocupar espaços no debate científico ainda é um desafio para as mulheres. Um relatório de 2022 da editora Elsevier, em parceria com a agência Bori, revela que, apesar do aumento da participação feminina em pesquisas científicas, essa taxa diminui à medida que as mulheres avançam na carreira. Na tentativa de mudar esse cenário, foi criada a “Rede Nacional de Mulheres na Nanociência: conhecimento e inovação para cientistas e profissionais do futuro”, coordenada pela Universidade Franciscana (UFN).

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está presente na Rede com as professoras Rogelma Maria da Silva Ferreira, Karina Araújo Kodel, Livia Paz e Marília Conceição de Souza Carceres, do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC) no campus de Cruz das Almas. Além da UFRB, o projeto envolve outras 20 Instituições de Ensino Superior (IES), quatro empresas e 20 escolas de Educação Básica. A Rede está presente nas cinco regiões brasileiras, alcançando 12 estados, 80 pesquisadoras e mais de 10 mil estudantes.

A Rede foi aprovada no início de setembro pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seu objetivo é ampliar o acesso, a permanência e a inclusão de meninas e mulheres nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação, com foco em Nanociência e Nanotecnologia (N&N). A Nanociência investiga as propriedades dos materiais e as técnicas para manipular a matéria em escala nanométrica, que varia de 1 a 100 nanômetros, enquanto a Nanotecnologia é a aplicação desse conhecimento. O projeto visa capacitar e formar uma nova geração de cientistas e profissionais, promovendo a distribuição equitativa e o acesso a oportunidades educacionais e de pesquisa em todas as regiões.

educação básica, comunidades indígenas e quilombolas e nos ambientes das Universidades; c) Imersão com PhET Interactive Simulations (projeto da University of Colorado Boulder de recursos educacionais abertos sem fins lucrativos), o que permite descrever diferenças entre átomo e a molécula, construir moléculas simples a partir de átomos, reconhecer que o índice numa fórmula molecular indica o número de átomos na molécula, reconhecer também que o coeficiente indica o número total de moléculas e associar nome de moléculas comuns a múltiplas representações; d) preparação de material envolvendo a cultura maker buscando materiais de baixo custo e com sustentabilidade (Arduíno, robótica, entre outros) para ser usado em oficinas para as estudantes”, detalhou a pesquisadora.

Para a professora Lívia, fazer parte da Rede é fundamental para as estudantes da UFRB, pois o projeto “incentiva meninas do ensino médio alçarem voos mais altos em qualquer área de conhecimento principalmente na área das exatas”. Ela também destaca que a importância para as pesquisadoras envolvidas: “Sinto-me muito privilegiada”.

Ascom/UFRB

FH, 17/10/24

 

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