Brasil 5 de dezembro de 2020

País repete nota ruim em estatística mundial de corrupção

Dia 9 de dezembro é o Dia Internacional Contra a Corrupção: em 2019, Brasil teve nota baixa em índice de percepção de integridade do setor público do país. Senadores tentam combater o problema com a apresentação de propostas para melhorar controle e fiscalização do dinheiro público.
Ocupando a posição de número 106 entre 180 países pelo segundo ano consecutivo, em 2019 o Brasil marcou apenas 35 pontos em ranking da Transparência Internacional que avalia as nações de 0 a 100, em escala que vai de altamente corruptas até muito íntegras, analisando aspectos como desvio de recursos públicos, burocracia excessiva e nepotismo.
A imagem brasileira perante o mundo tem a pior colocação na série histórica iniciada em 2012. O senador Álvaro Dias, do Podemos do Paraná, defende que é preciso tornar o combate à corrupção uma prioridade do parlamento brasileiro.Conforme Dias, o desafio maior para o representante da população é o de fazer a leitura correta de quais são as suas prioridades. “Com certeza, a prioridade da população brasileira é o endurecimento da legislação no combate ao crime e à criminalidade”.

Para Flávio Arns, da Rede Sustentabilidade do Paraná, é preciso mostrar para a população que o Congresso está fazendo sua parte. “Por que nós estamos fazendo isso? Nós temos que recuperar a esperança da sociedade no Senado Federal. Nós não podemos jogar por terra tudo aquilo que nós estamos tentando fazer. Que a sociedade saiba exatamente que nós queremos transparência, combate à corrupção, combate ao crime e valorização dos agentes públicos.

Essa é uma luta de todos os partidos políticos, conforme Humberto Costa (PT-PE). O Senado, conforme salientou, discute temas de Governo e de oposição, “como o Estado democrático de direito, e ninguém vem aqui querer ser o dono do monopólio do combate à corrupção”.

O resultado do estudo, divulgado no início do ano, chamou a atenção dos parlamentares para o problema, que apresentaram novo pacote de medidas para combater as práticas abusivas e ilegais dentro da administração pública, contendo nove projetos de lei que tratam de assuntos como controle da lavagem de dinheiro, regras de responsabilização de partidos políticos e bloqueio de bens por crime de improbidade.

Com informações Raquel Teixeira – Rádio Senado

05/12/20

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