Líderes destacam papel de Mujica na integração latino-americana
A morte de José ‘Pepe’ Mujica, aos 89 anos, repercutiu fortemente entre líderes políticos e movimentos sociais. O ex-presidente do Uruguai, ícone da esquerda latino-americana, foi lembrado como símbolo de esperança, simplicidade e integração regional.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil o classificou como “um dos mais importantes humanistas de nossa época” e destacou seu papel na promoção do Mercosul, Unasul e Celac. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda em viagem à China, não havia se pronunciado até a manhã desta terça (13), mas é amigo pessoal de Mujica, a quem visitou em Montevidéu no fim de 2024.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, publicou uma carta emocionada: “Caro Pepe, se você nos deixou alguma coisa, foi a esperança insaciável de que é possível fazer as coisas melhor…”.
O colombiano Gustavo Petro chamou Mujica de “grande revolucionário” e defendeu uma “União Grancolombiana”, em alusão ao projeto de integração latino-americana que o uruguaio tanto defendia.
O presidente da Bolívia, Luis Arce, lamentou: “Nos despedimos do nosso irmão e camarada, um verdadeiro farol de esperança, humildade e luta pela justiça social”.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que Mujica foi “um exemplo para a América Latina e o mundo inteiro por sua sabedoria, consideração e simplicidade”.
Na Europa, o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, destacou: “Um mundo melhor. Nisso acreditou, militou e viveu Pepe Mujica”.
A Frente Ampla, coalizão da esquerda uruguaia, declarou: “Pepe não foi apenas um líder. Foi uma forma de entender o mundo”.
Com informações da Agência Brasil
13/05/25