Embaixada dos EUA alerta seus cidadãos sobre violência no Brasil
Avisos e orientações também não serveriam aos brasileiros? O conteúdo retrata riscos vivenciados diariamente
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um novo alerta de segurança para seus cidadãos, destacando riscos graves relacionados a crimes violentos e sequestrl em diversas regiões do país. Diante da gravidade das advertências, vale a pergunta: não seria prudente que os próprios brasileiros observassem e levassem em conta esse aviso?
O comunicado recomenda cautela na hora de viajar pelo Brasil. Entre os principais riscos estão homicídios, assaltos à mão armada e sequestros relâmpago em áreas urbanas, tanto de dia quanto à noite. A embaixada alerta ainda que agressões com uso de sedativos e drogas misturadas em bebidas são comuns, especialmente no Rio de Janeiro.
É citado, também, que criminosos costumam atrair estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de dopar e roubar as vítimas. Funcionários do governo dos EUA são orientados a não usar ônibus do transporte coletivo municipal no Brasil devido ao risco elevado de assaltos e agressões, principalmente à noite.
Áreas próximas às fronteiras com países como Bolívia, Colômbia e Venezuela foram classificadas como nível máximo de risco. Também receberam alerta os chamados desenvolvimentos habitacionais informais, como favelas e vilas, além das chamadas cidades-satélites de Brasília, como Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá, especialmente no período noturno. Para todas essas regiões, a recomendação oficial é clara: não viaje.
Entre as orientações estão evitar reagir a tentativas de roubo, não aceitar bebidas de estranhos, evitar sair sozinho à noite e não exibir objetos de valor. A embaixada também recomenda atenção ao utilizar caixas eletrônicos, bancos e transportes públicos, principalmente em horários de menor movimento.
Embora o alerta seja dirigido aos cidadãos norte-americanos, o conteúdo retrata riscos vivenciados diariamente por milhões de brasileiros. As recomendações são úteis a todos e escancaram um desafio estrutural da segurança pública no país, que ainda convive com desigualdade, impunidade e violência disseminada.
Everaldo Goes / Feira Hoje
31/05/25