Zoológico de Salvador comemora nascimento de 13 filhotes de jiboia arco-íris
Desde 2007, o Zoo prioriza a conservação e promove pesquisas científicas com espécies silvestres da fauna e flora nacional, com ações em cativeiro. O Zoológico de Salvador foi o primeiro do país a participar efetivamente em múltiplos programas de manejo, reprodução e pesquisa com espécies brasileiras.
O coordenador do Parque, Gerson Norberto, destacou os procedimentos técnicos realizados no Zoo como principal fator para o sucesso. “A
reprodução em cativeiro é uma importante ferramenta para manutenção das espécies. Para isso, o Zoológico conta com uma equipe especializada, desenvolvendo ações de medicina preventiva, nutrição, ambientação dos recintos, entre outros, que garantem o bem-estar animal”, disse Norberto.
Além desta espécie, que pode atingir até 1,5m de comprimento e se alimenta, principalmente, de roedores e marsupiais, lagartos e aves, o Setor de Herpetologia já conseguiu reproduzir com sucesso as seguintes espécies brasileiras: Tracajá (podocnemis unifilis), cágado-cabeça-de-cobra (Phrynops tuberculatus), Tigre d’água nacional (Traquemys dorbignis), tartaruga-da-amazônia (Padocnemys spansa), Jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), sucuri-verde (Eunectes murinus), muçuã (Kinosternon scorpioides), cágado-de-barbicha (Phrynops geoffroanus), cascavel (Crotalus durissus), iguana (iguana iguana) jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria), jabutitinga (Chelonoidis denticulata) e aperema (Rhinoclemmys punctularia).
Reprodução em 2015
No ano passado foram 45 aves, 55 répteis e 14 mamíferos reproduzidos em cativeiro no Zôo de Salvador. Entre eles, a onça-preta, que recebeu através de votação popular o nome de Diaurum. Hoje, o Jardim Zoológico conta com mais de 1.600 animais em seu plantel, sendo eles 90% nativos.
Importância dos zoológicos
Os zoológicos espalhados pelo mundo são importantes ferramentas no combate a este processo. Através de ações diretas e indiretas, como educação ambiental, produção científica, incentivo à reprodução de espécies ameaçadas e a reintrodução assistida, é permitido que diversos níveis sociais tenham acesso a informações e conhecimento de cada espécie trabalhada. Com isso, permite-se criar uma consciência ecológica mais ampla. Preocupado com esse cenário, o Zoológico de Salvador sempre busca intensificar o seu projeto de reprodução em cativeiro de espécies silvestres (nativas), com adequação de ambiente, de dieta e esforço técnico conjunto de biólogos e veterinários.
Fonte: Ascom/Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema)